No filme Becket, o favorito do rei, somos transportados para a Inglaterra do século XII, onde o rei Henry II (interpretado pelo magistral Peter O'Toole) governa com mão de ferro, cercado por seus fiéis conselheiros e cortesãos. Entre eles está Thomas a Becket (Richard Burton), um homem letrado, astuto e ambicioso, que conquista a confiança e a amizade do rei.

A relação entre Henry e Becket é complexa, marcada por conflitos e desentendimentos, mas também pela lealdade e camaradagem. Enquanto Henry lida com as pressões políticas e militares de manter o controle sobre seu vasto reino, Becket assume o papel de chanceler, responsável por administrar a justiça e gerir as finanças reais.

No entanto, a situação começa a mudar quando o rei decide nomear Becket como arcebispo de Canterbury, a mais alta autoridade da Igreja Católica na Inglaterra. Isso significa que Becket agora terá que lidar com as tensões e conflitos entre o poder real e a autoridade eclesiástica, algo que ele não estava preparado para enfrentar.

À medida que Becket assume seu papel de arcebispo, ele se distancia cada vez mais do rei Henry, defendendo os interesses da Igreja e se opondo às políticas do monarca. Isso desencadeia uma série de conflitos e intrigas que culminam no assassinato de Becket na Catedral de Canterbury em 1170.

Becket - Favorito do Rei é um filme rico em detalhes históricos e emocionante em termos dramáticos. Ele retrata com fidelidade os conflitos entre o poder real e a autoridade da Igreja Católica na Idade Média, bem como a complexa psicologia dos personagens envolvidos. Este é um filme indispensável para quem se interessa pela história da Inglaterra e por dramas históricos de alta qualidade cinematográfica.